E você, novamente, brinca com as minhas emoções. Eu te mostro tudo de mim e você aceita sem reservas. Subtamente, você fala que não é nada disso, apesar de estar correspondendo cada passo que eu avanço. Você estava sempre comigo. Estava. Hoje eu já não sei mais em qual parte do mapa você está. Como Carmen Sandiego, a cada momento você está num lugar diferente, e não sei se quero continuar como o inspetor a te procurar. Pois cada pista que você me dá eu nunca estou preparada. Pode ser uma carta de amor em ações ou uma bomba em palavras. E não mereço isso. Mereço alguém que me queira por inteira, mesmo que de forma casual. Mereço alguém que mesmo que não role um futuro, ele seja pelo menos imaginado.
Você me fez sentir absolutamente descartável. Como um passatempo até você encontrar quem você realmente queira. E eu não sou isso. Sou além. Esse passatempo é na verdade uma obsessão. E se não quer se viciar na droga, não a use. Sou pior que cocaína, crack e faço mais bem do que maconha.
Você não me merece. Eu não mereço ser tratada desse jeito. Sou material pra vida. Não oxido, não enferrujo.
Entre viciados e compulsivos, Saiba que de todas as drogas o amor é o mais perigoso e o mais vicioso, procure não mais usuários passivos, mas, adictos confessos, pois basta o aroma das tuas folhas, a cor da suas flores, para assustar um usuário casual.
ResponderExcluirSeus efeitos valem ouro, e você merece em cada palavra que que escreve alguém que aproveite a trip.
As curvas sinuosas dessa viagem podem dar a brisa que que torna o simples ato de se banhar ao sol ou deitar em um cobertor peludo a experiencia da vida.
E com você mesmo as mais intensas das badtrips são recompensadas pelo calor da sua presença.
E da sua presença sou um usuário inveterado.
Com amor stitch.