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Mostrando postagens de 2017

A ti, desejo

Hoje estou tão cansada. Só queria chegar em casa, te dar um cheiro bem gostoso e tocar um pouco da arrumação da casa. Você também teve um dia cheio. Depois de um tempo ocupados em a fazeres da casa, decidimos o que comer. Esfiha hoje, né? Nenhum dos dois está a fim de ir pra cozinha, até porque esquecemos de fazer compras e na dispensa só tem miojo. Acabaram até os ovos. Você tem coisas do trabalho pra adiantar, tenho trabalhos da faculdade pra fazer. Mas só um episódio (que na verdade serão dois) de The Office UK não vão fazer mal. Quentinhos debaixo das cobertas, bem juntinhos, com o gato maluco maluqueando pela casa, por nós. Nos deixando marcas que quase nos assustam de verdade. Trocamos mais uns beijos e voltamos para as obrigações. Depois de uma hora ou mais de trabalho, você me diz que vai pro sofá cama, assistir algo para logo ir dormir. É um convite, um sussurro dizendo que já trabalhei o suficiente por hoje. Não dá 10 minutos e já estou lá com você. Vamos para cama? Vam

Barco a deriva ou lamento de sereia [nome novo]

E eu vi seu barco partir. Corri tudo o que pude mar a dentro, nadei tudo o que consegui e cheguei a uma pedra. De lá te vi se afastando de mim, de nós. De tudo aquilo que construímos juntos, tudo aquilo que construiríamos. Era o fim, você não queria mais voltar ou que eu fosse junto. Não me sinto abandonada, entendo sua decisão. Só sinto uma tristeza profunda. Poderíamos dar certo, mas não fiz tudo o que pude para isso, eu sei. 07/10/2014 Mal sabia eu que seria melhor que o barco nunca tivesse retornado.
Pois eu discordo. Me sinto brava e ofendida com isso. A contradição está explícita! Como pode não ver? Como pode mentir a si mesmo dessa forma? É injusto, quase cruel com os outros. E não vê. O que te cega? O que te impede de aceitar o óbvio? É um ultraje à inteligência artistica humana. Que crime é ser humano, inafiançável, sob pena de viver em desgraça. E assim, de sopetão, ela se foi. Olha pra trás de rabo de olho, só para espiar o que ficou.   19/03/2013
Gostaria de me sentir assim de novo. Apaixonada feito uma adolescente. Assim como você me fez sentir, mesmo depois de muitos anos sem o sentimento. Me fez sentir isso e a decepção adolescente também. Como dar um presente a uma criança e, no auge da sua alegria, tomá-lo violentamente. Sem dó, sem titubear, e ainda ficar gozando brincando e desfilando na frente da criança. Fiquei triste. Mas logo passa. Logo você passa. 12/03/2013

Textos antigos (I)

Decidi que a partir de hoje, pelo menos uma vez por dia postarei aqui textos antigos meus. A maior parte deles não tem data, alguns posso arriscar algo próximo... E muitos nem terminados estão! Não sei se devo tentar terminar ou deixá-los assim, incompletos, como projetos que deixamos pra lá... Lá vai o primeiro! (E relendo esse texto, que época dark e pessimista hahahahaha quase não o posto) --------- 22/02/2013 E nunca fiz nada com esse projeto até hoje (02/05/2017) que decidi programar todos os meus rascunhos, sem mexer nada neles, só indicando se completos ou não.
E ando assistindo, lendo, ouvindo cada coisa, cada história bonita. Daquelas que sempre sonhamos em ter pra gente. Mas por que raios elas não acontecem? Por que tudo em geral é mais complicado e menos bonito do que é ouvido? Será que são os nossos receptores? A nossa forma de olhar as coisas? Será que eu já tive uma grande história de amor (ou de tragédia) e nem sequer me toquei disso? Será que nossa vida só será bonita quando ela chegar ao fim e olharmos pelo outro plano - se houver um? Será que todos os dias somos aqueles heróis e heroínas que os filmes nos mostram? Mas estamos tão afogados nas coisas que nos são externas para perceber? Será que você não é a Em e ele seu Dexter? Será que não estamos todos sendo Charlies e Sams? Será que nós só procuramos o amor que achamos que merecemos? E se estamos sendo modestos demais conosco? E se nós merecermos o mundo e nos privamos disso? Tantas perguntas, tantas perguntas.. e nem sei se quero as respostas delas.... mas pergunta

Speaking of myself freely

E isso é porque raramente desisto das pessoas. Sou assim, essa trouxa irremediável, que ama a todos como se nunca houvesse sido machucada. Essa adorável besta que desleixadamente encanta a todos e depois se vai, como se não tivesse deixado rastro do perfume de flor que tanto adora. 29/01/2013
Ei amigo, por onde andas? Sinto falta da sua voz chata E de ouvir novas bandas. Quem mais vai me dizer Tudo aquilo que não quero ouvir? Aquele que vai me maldizer Na minha frente. Aquele que vai me chamar de vadia Que vai me chamar de tia 03/01/2013

Cadim cedim [inacabados]

Algumas pessoas sofrem por não conseguir dormir Ou por acordarem bem antes do despertador tocar. Desses males eu não sofro, ah não. Meu mal tem sido outro Creio que seja vontade de fuga Mas fuga do que? Tenho ido dormir um cadim cedim. Assim umas 7, umas 9, algo assim. 2012
Estou me cansando de você. Já não tenho mais paciência e pouco tolero os pequenos descuidos - que parecem a cada dia mais frequentes. Descuido. Essa parece ser a palavra chave. O sentimento está tão egocentralizado que não mais consegue ver que ele - o sentimento - já não faz outra coisa a não ser satisfazer a si mesmo. A via é de uma mão. Já não aguento mais ficar sozinha - mesmo quando estou contigo. Temo que prefira ficar sozinha de verdade à uma meia companhia. Dividida entre lazer, obrigações e o restinho que me sobra. 27/03/2014

Cansada [antigos]

E cada dia me sentindo mais distante das pessoas que amo. Não somente no sentido físico - que no momento é irremediável - mas sentimentalmente. Sinto que vamos nos distanciando a cada coisa simples que não é feita, que não é dita... A cada falta de atenção dada. A cada sumiço inesperado. Cansada. 18/06/2014

Será que é porque finalmente amo? [Antigos]

Os beijos que me dá são os mais desejados. As caricias que recebo me enchem de calor - tanto o calor brando como aquela chama ardente que só você sabe acender em mim - Sua língua penetrando entre meus lábios nunca me fizeram renunciar, pelo contrário, a cada vez que a sinto me tocar desejo-te mais. 27/12/2015

Memórias

É um pouco assustador ver os posts de 2009 falando sobre minha ansiedade quando eu mesma não fazia ideia (do) que era isso. Me assusta também pensar que nunca ficarei curada disso. Esse monstrinho, como chamei em outro post, sempre me acompanhará. Ou melhor, eu sempre o acompanharei, pois me sinto como seu bicho de estimação, pronta para que ela me leve para passear ou para brincar comigo.

26/08/2016

Hoje, muitos meses depois, leio esse depoimento e me sinto triste, mas ao mesmo tempo aliviada. Triste por ter passado por momentos tão duros emocionalmente. Aliviada por ter sobrevivido e estar hoje uma pessoa muito mais forte e atenta ao meu redor. Tenho cansaço. Tenho sono. Tenho dever de acordar cedo amanhã, mas não tenho vontade alguma de dormir. Me dá uma amargura só de pensar em fechar meus olhos e correr o risco de sonhar. Me apavora pensar que meu consciente vai perder o controle e meu subconsciente correrá livremente pelos meus pensamentos, sem um pingo de sensatez ou razão.